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O ano de 2020 trouxe inúmeros desafios em todas as esferas da vida. A economia ficou praticamente paralisada, fomos obrigados a adotar medidas de isolamento social e, na perspectiva do trabalho, tivemos que adotar às pressas uma das modalidades do trabalho remoto: o home office.

Dez meses após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a pandemia do novo coronavírus, as primeiras doses da vacina já estão sendo aplicadas, inclusive no Brasil, e continuamos a nos perguntar: à sombra de uma pandemia, o que podemos esperar para 2021?

Todo final de dezembro, os editores do Linkedin reúnem as principais tendências para o ano seguinte e as compilam no texto Big Ideias. A ÔSHI Brasil reuniu as 4 principais tendências para o mundo do trabalho em 2021. Confira!

1.Precisaremos de bons motivos para voltar o escritório

Durante o período de quarentena, as empresas tiveram que se adequar ao trabalho remoto, colocando a maior parte dos seus times para trabalhar de casa. Como já conversamos aqui no blog da ÔSHI Brasil, a adesão compulsória ao trabalho remoto acelerou o futuro do trabalho em pelo menos dez anos. 

Como consequência, as dinâmicas de poder se alteraram e a percepção do home office também. Segundo uma pesquisa da IBM, 50% dos entrevistados gostariam de manter o trabalho em casa após o fim da pandemia. 

Por conta disso, as empresas precisarão dar um bom motivo para que os funcionários retornem aos escritórios. Uma alternativa seria o próprio redesenho do escritório tradicional, de modo que sejam incluídas mais possibilidades de conexão humana nesses espaços e também de descompressão.

Segundo a diretora de estratégias e operações para o ambiente de trabalho da Nike, as pesquisas nesta empresa indicam que os funcionários gostariam de trabalhar na sede da empresa apenas dois dias na semana. Além disso, também esperam que quando estejam no escritório, tenham uma experiência mais colaborativa. 

Assim, uma grande tendência para 2021 é a transformação cultural e organizacional da própria percepção do ambiente de trabalho.

2.O trabalho será remoto e flexível

Como serão as empresas no mundo pós-pandemia? Esse certamente é um questionamento que vem sendo feito por inúmeros líderes empresariais ao redor do globo. Afinal, ainda não se sabe ao certo quando e onde esses funcionários trabalharão.

Após a adesão compulsória ao Home Office, a tendência é que as empresas adotem um modelo híbrido de jornada de trabalho. Segundo Ashley Whillans, professora da Harbad Business School, será cada vez mais comum uma semana de trabalho baseada no modelo 3-2-2: três dias na empresa, dois dias de trabalho remoto e dois dias de descanso.

Um dado interessante sobre esse novo modelo de trabalho, é que os colaboradores não precisarão executar os dias de trabalho remoto apenas de casa. Uma das grandes vantagens desse modelo é a possibilidade de trabalhar de qualquer outro lugar que tenha uma boa conexão com a internet. 

Nesse cenário, os espaços de coworking (escritórios compartilhados) podem ser uma boa alternativa, uma vez que neles é possível encontrar a estrutura de um escritório tradicional, com a flexibilidade do home office. Nesse post, a ÔSHI Brasil contou tudo o que você precisa saber sobre os espaços de escritórios compartilhados

3.Estaremos cada vez mais conectados

2020 foi ano em que mais ficamos conectados. Durante o período de isolamento social, utilizamos a internet para mantermos as nossas relações sociais, estudar e também trabalhar. Segundo a Anatel, somente no Brasil, o uso da internet durante a quarentena cresceu entre 40% e 50%. 

Depois de um ano de extrema conectividade por necessidade, a perspectiva é que em 2021 o mundo digital passe a ser cada vez mais incluído nas nossas rotinas e também aceito como um substituto plausível de conexões reais. Uma forte tendência está ligada a indústria da música e também do esporte, que deverão trazer cada vez mais experiências virtuais para shows e eventos esportivos.

Além disso, a Big Ideias ainda reforça o fato de que a economia será muito influenciada por essa ascensão do mundo digital. “Os ativos digitais baseados em blockchain ganharão força, incentivando a crescente adoção de mercados financeiros descentralizados para pagamentos e comércio. A realidade virtual aumentada também ganhará uma adoção mais ampla, especialmente à medida que a Apple se aproximar do lançamento de seus próprios óculos AR. E as transações financeiras serão elaboradas nestes sistemas de hardware, mudando a natureza dos bancos e as expectativas dos consumidores”.

4. Por conta da pandemia, mais mulheres ocuparão cargos nas diretorias das empresas

A pandemia do novo coronavírus foi bastante negativa para as mulheres. De fato, houve muitas demissões em massa em setores que empregam mulheres e o fechamento das escolas levou à milhares de mães a abandonarem seus empregos para cuidar dos seus filhos. Não é à toa que no Brasil, a participação das mulheres no mercado de trabalho atingiu o menor índice dos últimos 30 anos!

No entanto, dados do próprio Linkedin têm indicado que cada vez mais as mulheres estão alcançando posições de liderança. Além disso, a lista Fortune 500 da Forbes revelou 76 nomes femininos, um recorde para a publicação.

Segundo especialistas, a presença de mulheres em cargos de liderança de grandes empresas, como Jane Fraser, a frente de um dos maiores bancos de Wall Street, é uma tendência que só tem a crescer nos próximos anos e mostram que colocar mais mulheres em cargos de liderança será uma prática obrigatória entre as organizações competitivas.

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