O que será do mundo pós-pandemia? Essa é uma pergunta central e que tem levado inúmeros especialistas, empresas e governos a refletirem. Diante disso, a expressão “novo normal” vem se popularizando.
Segundo a professora do Insper, Maria Aparecida Rhein Schirato, esse termo tem tudo a ver com um novo padrão de normalidade. Nele, seremos menos expansivos e continuaremos adotando medidas de segurança como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente das mãos.
Pandemia do coronavírus: o que muda para as empresas?
Do ponto de vista corporativo, a crise do coronavírus também trouxe mudanças. Afinal, muitos estados do país adotaram a quarentena oficial como estratégia de prevenção ao Covid-19. Com isso, os escritórios foram obrigados a fechar as portas temporariamente e darem conta de suas demandas a partir de um novo modelo de trabalho: o home office.
Na perspectiva de Renata Vasconcellos, da Beer and Coffee, essa mudança na estrutura corporativa acelerou o futuro do trabalho em pelo menos dez anos. Isso porque o modelo de trabalho flexível, que vinha sendo adotado gradativamente pelas organizações, foi implantado às pressas. Como resultado, as empresas tiveram que se adaptar rapidamente.
E parece que tem dado certo. Algumas organizações já estão dando sinais positivos com relação a adoção do trabalho flexível. Recentemente, a XP Investimentos anunciou que implementaria o modelo de trabalho 100% remoto. Já Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, declarou que toda a sua equipe também tem atuado de casa.
Casos como esses não são isolados e nos indicam uma mudança importante no mundo corporativo: as empresas perceberam que o Home Office funciona. Por isso, não vai demorar para que o trabalho remoto passe a ser cada vez mais incorporado nas organizações.
Os limites do trabalho remoto: a grande possibilidade para o coworking
Diante desse cenário, é possível afirmar que o segmento de coworking tem tudo para se tornar a bola da vez. Afinal, se por um lado as empresas e funcionários viram que é possível incluir o trabalho flexível em suas rotinas, por outro também foi vivido na prática os limites desse modelo de trabalho.
Embora trabalhar de casa seja positivo, porque se economiza tempo de deslocamento no trânsito, por exemplo, ainda há muitas dificuldades nesse modelo. Quem trabalhou de Home Office durante a pandemia do novo coronavírus deve ter sentido a diferença. Em casa, se não estabelecemos uma rotina somos levados a trabalhar horas a fio.
Também existe a dificuldade dos outros moradores entenderem que você está em horário de trabalho e, portanto, não disponível para resolver problemas durante o dia. Se tudo não for bem conversado e limites não forem impostos, a rotina de trabalho acaba sendo interrompida o tempo todo, dificultando a execução das tarefas.
Além disso, existe ainda a possibilidade da casa se tornar um espaço de distrações: a TV que se torna mais interessante e as redes sociais que são mais facilmente acessadas.
Por último, o maior limite do home office, e que foi vivenciado ao extremo durante a quarentena, é a necessidade que o ser humano tem de frequentar espaços sociais. E é aí que mora a grande oportunidade para o segmento do coworking.
Os coworkings são espaços de escritórios compartilhados, onde profissionais de diversas áreas podem alugar uma sala ou uma estação de trabalho para usar da maneira que quiser. Isso significa que o coworker pode escolher frequentar esse espaço todos os dias ou em alguns dias, para mudar um pouco o ambiente em que ele trabalha remotamente.
Quando ele opta por um coworking, ele conta com a estrutura completa de um escritório para trabalhar e se coloca no encontro com outras pessoas. Assim, podemos afirmar que esses espaços são capazes de oferecer uma opção de trabalho flexível, em um ambiente social e que estimula a produtividade – unindo o melhor dos dois mundos.
E mais: espaços de coworking oferecem tudo isso por um preço bastante convidativo para as empresas. Se a pandemia do novo coronavírus provocou um rombo no caixa das organizações, acredite, as empresas vão procurar uma maneira de reduzir os seus custos. E redução de custos é uma das especialidades dos coworkings.
O nosso papel enquanto gestores de espaços de coworkings, é justamente mostrar para essas organizações que temos uma opção de estrutura de escritório, por um preço muito acessível e que garante a flexibilidade e manutenção das rotinas produtivas nas empresas.